O virtual muitas vezes pode ser mais real do que a própria realidade, e para muitas pessoas tem sido uma válvula de escape, nas questões de relacionamento. Podemos ser sempre felizes e bonitos (e falsos claro!) sem que ninguém sabia como realmente estamos. Fazer amigos ficou mais fácil e rápido Será que o "mundo real" ficou tão chato assim??
Eu ainda prefiro e gosto mais do nosso velho "mundo real", cheio de defeitos e com manhãs cinzas que podem se tornar ensolaradas com o passar das horas e ao anoitecer ter um céu estrelado.
Sem desmerecer os avanços tecnológicos que também facilitam o nosso progresso em vários campos da ciência. Mas me parece que cada vez mais a linha fica cada vez mais tênue entre o real e o virtual para as pessoas, que utilizam tais ferramentas apenas de forma supérflua.
Mas segundo Pierre Lévy, que é um filósofo que se ocupava em estudar a sociedade e a internet, define assim:"o virtual não se opõe ao real, mas sim ao atual Contrariamente ao possível, estático e já constituído, o virtual é como o complexo problemático, o nó de tendências ou de forças que acompanha uma situação, um acontecimento, um objeto ou uma entidade qualquer, e que chama um processo de resolução: a atualização" (LÉVY, 1996, p.16)
Como as redes sociais estão "bombando", achei um novo ditado que está circulando na "rede" que define bem o comportamento das pessoas nesse meio virtual: "Ninguém é tão feio como na identidade, tão bonito como no Orkut, tão feliz quanto no Facebook, tão simpático como no Twitter e nem tão bom quanto no Curriculum Vitae." (Autor desconhecido)
"Você tem de ver por si mesmo. Esta é sua última chance. Depois não há como voltar. Se tomar a pílula azul, a história acaba, e você acordará na sua cama acreditando no que quiser acreditar. Se tomar a pílula vermelha, ficará no País das Maravilhas e eu te mostrarei até onde vai a toca do coelho".
Nenhum comentário:
Postar um comentário